quinta-feira, 21 de julho de 2016

Existência


Eu sei...
que não acordei.
E edifiquei
tudo o que nunca terei.
Nem meu sonho inacabado
continuará.
Pois em frente
há todo um passado.
Frio como gente
que não veio e não virá.
Que acabado (meu sonho)...
Nasceria novamente em duplicado.
Como o meu espírito impotente.
Torturado.
De gente.